Na década de 60, como estudantes de medicina em São Paulo, participávamos do movimento estudantil que lutava pela reforma universitária e um mundo mais justo. Naquele tempo, os estudantes eram considerados incendiários por seu idealismo e uma vez formados se transformavam em bombeiros, isto é, trabalhavam para a elite.
Um grupo de colegas discutiram os engajamentos profissionais possíveis e que mantivessem os ideais da juventude. Uma parcela achou importante procurar uma região carente que necessitasse de médicos para executar uma experiência de Saúde Integral e Comunitária. Neste grupo participavam cinco médicos, uma enfermeira, uma professora e duas assistentes sociais que resolveram se fixar em Porto Nacional, onde havia uma Unidade Mista, composta por Hospital e ambulatórios de saúde pública do governo do Estado de Goiás.
Em 1969, sentindo a necessidade de uma atuação mais ampla e entendendo saúde como Qualidade de Vida, o grupo criou a ONG COMSAÚDE – Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação.